Celular 'Cliq' ou 'Dext' é o primeiro da parceria com o Google.
Ele aposta na organização de contatos e posts de redes sociais.
As ações da Motorola subiam mais de 7% nesta sexta-feira (11) em Nova York, impulsionadas pela expectativa de que o novo celular da companhia, desenvolvido com o Google, pode reacender os negócios da empresa.
"Nossa impressão inicial é que o Cliq não será um matador do iPhone, mas será um forte concorrente", afirmou o analista da CL King Lawrence Harris.
O novo aparelho, que usa o software Android, do Google, conta com um pequeno teclado deslizante e uma câmera de cinco megapixels. A intenção é simplificar a organização de contatos e de mensagens de redes sociais no aparelho, informou a Motorola.
Chamado de ‘Cliq’ nos Estados Unidos, o aparelho será vendido pela operadora norte-americana T-Mobile USA, unidade da Deutsche Telekom, a partir do quarto trimestre. Já no resto do mundo, o celular recebrá o nome de ‘Dext’.
A mexicana América Móvil, dona da Claro no Brasil, será responsável por trazer o aparelho à América Latina, segundo a Motorola.
A parte central dos trabalhos da Motorola com o Android é o software MOTOBLUR, que agrega contatos, e-mails e mensagens de texto junto com posts e fotos de redes sociais.
Segundo a Mototola, o MOTOBLUR é a principal diferença em relação aos celulares Android de concorrentes como a HTC e a Samsung.
Ações em alta
A resposta inicial do mercado ao anúncio foi modesta e as ações fecharam a sessão de quinta-feira com alta de apenas 1,5%.
Mas o analista da RBC Mark Sue elevou o preço-alvo para a ação, de US$ 8 para US$ 10, e outros analistas aplaudiram algumas iniciativas da Motorola, como o acesso facilitado a redes sociais como o Facebook.
Com isso, as ações da Motorola nesta sexta-feira disparavam mais de 6%, enquanto o índice Nasdaq tinha valorização de 0,13%.
Wall Street enxerga o novo celular com software Google como a última grande oportunidade da Motorola para recuperar participação de mercado perdida para rivais como o iPhone da Apple ou aqueles vendidos pela Nokia e pela Samsung.
Fonte: G1
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